Bolsista realiza estágio sobre neuropsiquiatria infantil nos EUA

Quando atuou como bolsista do programa Ciência Sem Fronteiras (CsF) nos Estados Unidos de 2014 a 2015, a estudante Anna Maria Garcia Cardoso, 24 anos, teve oportunidade de focar os estudos na área de neuropsiquiatria infantil. Pelo CsF, Anna pôde realizar estágio de verão em pesquisa no Laboratório de Neuromodulação do Spaulding Rehabilitation Hospital, afiliado a Harvard Medical School (HMS).

Quando atuou como bolsista do programa Ciência Sem Fronteiras (CsF) nos Estados Unidos de 2014 a 2015, a estudante Anna Maria Garcia Cardoso, 24 anos, teve oportunidade de focar os estudos na área de neuropsiquiatria infantil. Pelo CsF, Anna pôde realizar estágio de verão em pesquisa no Laboratório de Neuromodulação do Spaulding Rehabilitation Hospital, afiliado a Harvard Medical School (HMS).

Primeiramente, a estudante Estudou o ano letivo na University of California Los Angeles (UCLA), sob tutoria da doutora Karin Nielsen. Na UCLA, fez disciplinas do mestrado de Saúde Pública, Psicologia e estágio clínico na Pediatria no Mattel Children’s Hospital. “Meu interesse está na interseção entre as neurociências e a aplicação emo em políticas públicas, não apenas o conhecimento por si, mas como levar isso a sociedade”, afirma.

Assista uma entrevista com a estudante para revista Polytec:

Em junho de 2015, Anna mudou-se para Boston onde fez estágio de verão. Com a prorrogação da bolsa por mais quatro meses, a estudante brasileira teve oportunidade de atuar como pesquisadora no Laboratório de Neurociências Cognitivas, liderado pelo doutor Charles Nelson. “Trata-se de uma referência mundial na área de desenvolvimento infantil. O Boston Children’s Hospital é considerado o melhor hospital de Pediatria dos Estados Unidos e afiliado a HMS. Neste laboratório, realizei várias capacitações e pretendo utilizar estes conhecimentos em parcerias que estão sendo concretizadas no Brasil”. A partir do estágio, a bolsista acompanhou também duas disciplinas do programa do mestrado da Harvard School of Public Health (HSPH) e da Harvard Graduate School of Education(HGSE).

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Contribuições ao Brasil
Durante o período de estágio, a estudante iniciou outro projeto sob a tutoria da professora da HSPH, doutora Márcia Castro, para avaliar as lacuna nas pesquisas de desenvolvimento infantil no Brasil. “Este projeto faz parte de uma iniciativa do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), que surgiu em 2011 e seu principal eixo de atuação é a tradução do conhecimento científico produzido por pesquisadores para uma linguagem mais acessível à sociedade de modo que ele seja incorporado às políticas públicas e às práticas profissionais”, conta. O NCPI é fruto de uma parceria entre a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, o Center on the Developing Child (CDC), da Harvard University, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o Insper e o David Rockfeller Center for Latin American Studies (DRCLAS), também ligado à Universidade de Harvard.

De volta ao Brasil, a acadêmica do 4º ano de Medicina na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rio Grande do Sul acredita que pode contribuir e retribuir o investimento para a sociedade brasileira. “Meu propósito de vida é trabalhar com o desenvolvimento integral da saúde das crianças do Brasil, para que elas não sejam fadadas ao subdesenvolvimento devido a um pré-natal e acompanhamento durante a primeira infância ineficientes, um surto de doenças previsíveis ou então pela negligência do poder público”, afirma.

Anna também é colaboradora da Rede CSF desde 2014, principal organização de participantes e ex-participantes do Ciência sem Fronteiras. Saiba mais.

Assista uma palestra da estudante sobre a rede CsF no consulado brasileiro em Nova York:

CsF
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq. Ao todo, 101.446 bolsas foram concedidas em quatro anos, conforme meta inicial do programa.

Consulte nesta página matérias sobre a atuação dos bolsistas do CsF.

(Pedro Arcanjo CCS/Capes, com informações da UFPel)