Bolsista ganha o prêmio Bernie Smith no Reino Unido

O bolsista de doutorado no exterior pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Daniel Peifer foi contemplado com o prêmio Bernie Smith na Assembleia Anual da Sociedade Britânica de Geomorfologia ¿ 2016 (British Society for Geomorphology's 2016 Annual Meeting). O evento foi realizado na cidade de Plymouth, em setembro de 2016.

 O bolsista de doutorado no exterior pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Daniel Peifer foi contemplado com o prêmio Bernie Smith na Assembleia Anual da Sociedade Britânica de Geomorfologia – 2016 (British Society for Geomorphology's 2016 Annual Meeting). O evento foi realizado na cidade de Plymouth, em setembro de 2016.

A pesquisa premiada foi realizada no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras. “É uma grande honra receber esse prêmio pela Sociedade Britânica de Geomorfologia. Alguns dos mais influentes geomorfólogos do mundo fazem parte dessa associação e estiveram presentes no evento. O prêmio indica a importância do auxílio da Capes para a realização de pesquisa científica de impacto, especialmente para profissionais em início de carreira”, comentou o pesquisador.

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Daniel Peifer desenvolve seu doutorado no departamento de Geografia e Geociências da Universidade de Glasgow, sob a orientação dos professores Paul Bishop, Cristina Persano, Martin Hurst e em colaboração com pesquisadores do Scottish Universities Environmental Research Centre (SUERC). “Nós reunimos as expertises dos pesquisadores envolvidos em uma abordagem que combina informação topográfica e isotópica para testar modelos clássicos de evolução do relevo”, explica.

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Pesquisa
O trabalho premiado tem o título “Perfis longitudinais fluviais e evolução do relevo de regiões montanhosas em contexto intraplaca” (“River profiles and landscape evolution of mountainous regions in intraplate settings”). “A controvérsia sobre a origem e persistência de regiões montanhosas nas configurações intraplaca foi o problema abordado nesse trabalho. Existe um grupo teórico que considera essas áreas como 'antigas', tendo sobrevivido aos processos denudacionais por longos períodos de tempo devido, sobretudo, a uma relativa estabilidade tectônica de longo-termo, a presença de rochas resistentes ao intemperismo e processos erosivos e a atividade erosiva desigual (Crickmay’s 'unequal activity'). Interpretação contrária vem de trabalhos recentes que utilizaram análise geomorfológica quantitativa e indicaram que áreas previamente consideradas como 'antigas' experimentaram taxas de denudação ao longo do Cenozóico incompatíveis com o outro modelo”, explica o pesquisador.

Daniel define os aspectos positivos da experiência. “Apresentar meu trabalho perante geomorfólogos tão competentes e qualificados foi enriquecedor, tanto pelas questões levantadas e novas abordagens sugeridas como pela oportunidade de aproximação com pesquisadores de excelência em geomorfologia. Nesse sentido, o apoio financeiro da Capes está sendo fundamental para a criação de uma rede de contatos que irá auxiliar o meu desenvolvimento profissional”.

Consulte nesta página matérias sobre a atuação de outros bolsistas da Capes.

(CCS/Capes)