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Pesquisa sobre magnetismo rende prêmio a ex-bolsista do CsF

Estudante do mestrado em Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lucas Kling e Silva, foi contemplado com o V Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos. O prêmio é mais um reconhecimento do sucesso de sua pesquisa, realizada na Alemanha pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF) durante a graduação.

Estudante do mestrado em Engenharia Metalúrgica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lucas Kling e Silva, foi contemplado com o V Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos. O prêmio é mais um reconhecimento do sucesso de sua pesquisa, realizada na Alemanha pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF) durante a graduação.

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Pesquisa no Ciência sem Fronteiras rendeu prêmio ao ex-bolsista (Foto: Arquivo Pessoal)

De 2013 a 2015, Kling esteve no país europeu, onde aprendeu o idioma e estudou na Universidade Técnica de Berlim. Também foi estagiário no renomado Instituto Federal de Pesquisa e Teste de Materiais (BAM, em alemão). Com o êxito no estágio, o aluno recebeu um projeto para desenvolver de forma autônoma. O resultado surpreendeu: Kling desenvolveu um método inovador de estudo do magnetismo em deformações de estruturas de aço.

Segundo Kling, a contribuição do CsF em sua vida foi além de seu trabalho de graduação. “Ao participar do programa, o aluno se torna uma pessoa de cultura muito ampliada: conhece outra língua, outras pessoas e culturas. Voltei com vontade de transformar o país”, afirma.

Técnica
Desenvolvida por Kling, a técnica usa o magnetismo para detectar eventuais deformações nos aços, de modo a desenvolver metodologias que detectem, avaliem e monitorem eventuais prejuízos aos materiais. O aço possui ferro e o ferro produz magnetismo (o fenômeno do ímã). Quando o aço se deforma, o magnetismo se altera, gerando um efeito que denuncia a deformação. “Essa técnica permite melhorar ensaios não-destrutivos. Isso é importante, por exemplo, para descobrir defeitos em tubulações de petróleo, que não podem ser danificadas”, explica. O método de Kling caracteriza os efeitos das deformações e pode ajudar a encontrar problemas. Em sua pesquisa de mestrado, o pesquisador está desenvolvendo sensores para detecção de defeitos em componentes da indústria de petróleo e gás.

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Informação magnética de uma amostra de aço antes e depois de sofrer deformação (Foto: Lucas Kling)

De acordo com a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), ensaios não-destrutivos (END) são técnicas de inspeção de materiais e equipamentos que buscam não danificá-los. Os testes são feitos não apenas para manutenção, mas também na fabricação, construção e montagem. Considerados um dos métodos essenciais de controle da qualidade de materiais e produtos, os END são muito empregados nos setores petroquímico, químico, aeroespacial, siderúrgico, naval, eletromecânico e de papel e celulose. Sua utilidade é aumentar a qualidade de bens e serviços, reduzir custos, proteger vidas e o meio ambiente.

Para o ex-bolsista do CsF, o teste pode trazer benefícios para o Brasil. "A técnica desenvolvida provê uma grande economia para a caracterização magnética dos materiais, uma vez que, em determinados casos, pode substituir equipamentos de centenas de milhares de dólares", diz o mestrando.

Prêmios
Antes do V Prêmio Crea, Kling já havia recebido outros cinco prêmios por seu trabalho. Em 2015, foi condecorado com a 1ª Semana Metalmat e o internacional XIV Brazilian MRS meeting. Já em 2016, foi agraciado no Concurso de Fotomicrografias PEMM/COPPE/UFRJ, no Universitário do Ano Adzuna e no Prêmio de Incentivo à Iniciação Científica Brasmetal Waelzholz.

Leia aqui o trabalho de conclusão de curso de Lucas Kling.

Consulte nesta página outras matérias sobre a atuação de bolsistas da CAPES.

(Lucas Lopes)

Ex-bolsista do CsF desenvolve projetos para luta contra o tabagismo

Em maio deste ano, no Dia Mundial sem Tabaco, a ONG EAT-Brazil (Education Against Tabacco) lançou a versão brasileira do aplicativo Smokerface, que, a partir de uma foto, simula, em projeção 3D, a aceleração do processo de envelhecimento e os malefícios na aparência causados pelo cigarro. Um dos supervisores da organização no Brasil é Breno Bernardes, estudante de medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e ex-bolsista do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que ficou durante um ano e meio no exterior, sendo um ano na University of California, Los Angeles (UCLA), e seis meses na Escola de Medicina de Harvard (Harvard Medical School).

Em maio deste ano, no Dia Mundial sem Tabaco, a ONG EAT-Brazil (Education Against Tabacco) lançou a versão brasileira do aplicativo Smokerface, que, a partir de uma foto, simula, em projeção 3D, a aceleração do processo de envelhecimento e os malefícios na aparência causados pelo cigarro. Um dos supervisores da organização no Brasil é Breno Bernardes, estudante de medicina da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e ex-bolsista do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que ficou durante um ano e meio no exterior, sendo um ano na University of California, Los Angeles (UCLA), e seis meses na Escola de Medicina de Harvard (Harvard Medical School).

Breno estudou durante um ano na Universidade da California (Foto: Arquivo Pessoal)

Experiência no exterior
Para Breno, a oportunidade proporcionada pelo CsF foi muito impactante e importante para o desenvolvimento dos novos projetos. “Em minha experiência destaco, primeiramente, o contato que tive com os pesquisadores e médicos que lideram a Cardiologia no mundo, área que pretendo me especializar. Na UCLA, trabalhei com profissionais renomados, onde engajei em projetos sobre a remoção de marcapassos. Em Harvard, trabalhei com o Dr. Peter Libby em projetos sobre o que há de mais novo quanto aos mecanismos de infarto. Ele é o líder mundial em uma linha de pesquisa sobre o assunto e trabalhar lado a lado com ele foi absolutamente inacreditável. Como futuro cardiologista brasileiro, quero trazer todas essas novidades para o Brasil - tanto as novas técnicas de extração de marcapassos quanto o novo paradigma que explica os infartos cardíacos.”

Durante experiência no exterior, o estudante também ficou seis meses na Escola de Medicina de Harvard (Foto: Arquivo Pessoal)

Projetos Sociais 
Com a experiência no exterior, Breno também passou a valorizar mais os projetos sociais. “Eu, ao final do ensino médio, não participava de eventos, não socializa muito, não estava preocupado com ações sociais – mas eu estudava bastante, restrito à minha individualidade, o que me proporcionou uma excelente nota no vestibular. Hoje, me questiono: um candidato com menor pontuação no vestibular, mas que desenvolveu uma ação social de impacto em sua comunidade, não teria um mérito muito maior para ocupar a minha vaga? Acredito que a resposta seja sim e que não podemos continuar selecionando jovens para a universidade sem dar mérito ao que realmente o Brasil realmente precisa: jovens com educação básica de qualidade, mas que sabem jogar o outro brasileiro pra frente e que valorizam a interdisciplinaridade.”

A partir deste pensamento, o estudante passou a desenvolver vários projetos sociais e de pesquisa na vida universitária, principalmente após a vivência no exterior. “Percebi como os americanos valorizam muito a história pessoal, as ações sociais e o voluntariado – acredito que algo que contribua muito para isso seja o processo de admissão para as universidades americanas, o qual valoriza muito mais essas características do que apenas uma nota em uma prova de conhecimentos gerais. Motivado por todos estes valores, participei recentemente da fundação da ONG EAT-Brazil, Education Against Tabacco-Brazil – uma iniciativa que eu trouxe de Harvard. Nossas expectativas no combate ao cigarro são grandes.“
Estudantes de medicina Breno Bernardes e Luiz Xavier e prof. Paulo Corrêa, coordenadores nacionais da rede EAT-Brazil (Foto: Arquivo Pessoal)

EAT-Brazil 
Além do aplicativo já lançado, a ONG já planeja intervenções educativas. A partir de agosto, será feito um projeto de extensão com adolescentes das escolas públicas de Ouro Preto. Serão sorteados dois grupos de 750 estudantes cada, com idades entre 10 e 16 anos, e somente um deles será exposto ao aplicativo e a uma intervenção feita por alunos da universidade para explicar sobre os malefícios e, também, sobre as estratégias da indústria do cigarro. Após, será feito um levantamento para ver, nos dois grupos, quantos adolescentes começaram a fumar e quantos pararam. “Isso será usado para vermos a eficácia das intervenções do EAT no Brasil e para fazermos as alterações necessárias. Caso funcione, o objetivo é implantar em todas as escolas. Até o momento, mais de dez escolas de medicina de todas as regiões do país já demostraram interesse em aderir ao programa. O nosso foco é reduzir o número de fumantes, em especial, evitando que esse vício comece. O combate ao cigarro é importante não só pelo fato de o cigarro ser a porta de entrada para o consume de outras drogas, mas principalmente pelo fato de o tabagismo ser a maior causa de morte evitável no mundo ocidental, sendo responsável por grande parte dos infartos cardíacos e cerebrais.”
Foto ilustrativa do aplicativo SmokerFace, lançado em Português pelo EAT-Brazil no Dia Mundial sem Tabaco 2016 (Foto: Arquivo Pessoal)

Futuro
Para o futuro, Breno pretende ajudar a mudar o Brasil, não apenas na Cardiologia, mas também na área social, seja diminuindo o consumo de cigarro e outras drogas entre adolescentes ou ajudando a mudar a regulamentação das admissões em universidades brasileiras a fim de se começar um processo de valorização de ações sociais e de voluntariado. “O CsF abriu portas para tudo isso: participei de projetos sobre o que há de mais novo em Cardiologia, já tenho um convite de doutorado no exterior e trouxe a ONG EAT para o Brasil. Ainda como um estudante de medicina, não sei os passos certos para eu conseguir gerar as mudanças em nossa sociedade, mas tenho muita motivação para seguir em frente. Acredito que motivação é a palavra que define a geração que participou deste programa.”

 (Natália Morato)

 

Bolsista de doutorado da CAPES publica artigo sobre tumores cerebrais

O bolsista de Doutorado Pleno no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Raul Bardini Bressan acaba de publicar um artigo científico no renomado periódico Development. O trabalho descreve a implementação da tecnologia CRISPR/Cas9 para edição genômica de células troncos neurais e uso desse método para estudos de tumores cerebrais. O artigo, de livre acesso, foi disponibilizado dia 15 de fevereiro e pode ser lido na íntegra no link.

O bolsista de Doutorado Pleno no exterior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Raul Bardini Bressan acaba de publicar um artigo científico no renomado periódico Development. O trabalho descreve a implementação da tecnologia CRISPR/Cas9 para edição genômica de células troncos neurais e uso desse método para estudos de tumores cerebrais. O artigo, de livre acesso, foi disponibilizado dia 15 de fevereiro e pode ser lido na íntegra no link.

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O projeto de doutorado de Raul na University Of Edinburgh, no Reino Unido, tem como objetivo investigar o papel de determinadas mutações genéticas em tumores cerebrais. (Foto: Arquivo pessoal)

O projeto de doutorado de Raul na University Of Edinburgh, no Reino Unido, tem como objetivo investigar o papel de determinadas mutações genéticas em tumores cerebrais. “Meu foco específico é um tipo de tumor altamente agressivo e letal que afeta crianças por volta de 5-15 anos de idade, chamado glioblastoma pediátrico. Até o momento, não existem terapias eficazes para tratar esse tipo de tumor, e a maior dificuldade para o estudo da doença é a falta de modelos experimentais”, explica.

Dessa forma, o principal objetivo do trabalho publicado foi estabelecer uma tecnologia conhecida como CRISPR/Cas9 para engenharia genômica de células-tronco neurais. “Tais células, durante o desenvolvimento, dão origem ao nosso sistema nervoso central, mas, infelizmente, em alguns casos, são responsáveis também pela formação de tumores cerebrais. As técnicas que desenvolvemos nos permitem agora inserir mutações no DNA dessas células e recriar no laboratório esse tipo de tumor. Assim, podemos entender melhor qual o papel de cada uma das mutações gênicas, bem como desenvolver e testar drogas que possam ser mais eficazes para o tratamento da doença - que é o objetivo do meu último ano de pesquisa de doutorado”, afirma o bolsista.

A publicação é de extrema importância, pois descreve métodos úteis e eficientes para o estudo de células-tronco neurais e que poderão ser implementados por diversos laboratórios, inclusive aqueles com recursos mais limitados e sem acesso a equipamentos de alta tecnologia, como é o caso da maioria dos laboratórios de pesquisa no Brasil. “Tais métodos poderão ser aplicados não apenas para o estudo de tumores cerebrais, mas também de diversas outras doenças que afetam o desenvolvimento do sistema nervoso central, tal como a microcefalia causada pelo Zika vírus. Nesse caso, as técnicas que desenvolvemos podem ser utilizadas, por exemplo, para entender melhor as causas da microcefalia, bem como para desenvolver formas de atenuar ou reverter os efeitos da infecção viral.”

Experiência no Exterior
Para o bolsista, a realização do curso de doutorado no exterior tem proporcionado imensa aprendizagem e crescimento como cientista. “O Centro de Medicina Regenerativa da Universidade de Edimburgo é uma referência mundial e conta com vários cientistas renomados na área de pesquisa com células tronco. O centro abriga também diversos especialistas técnicos em áreas multidisciplinares e equipamentos de alta tecnologia. Tudo isso cria um ambiente muito rico e que favorece a formação profissional dos estudantes de doutorado”, ressalta.

A interação no ambiente acadêmico é um dos pontos destacados da experiência por Raul. “Tenho aqui a oportunidade de interagir, aprender e colaborar com todos esses profissionais altamente capacitados, o que certamente se reflete na qualidade do artigo que publicamos e no projeto que venho desenvolvendo. Espero em breve poder retribuir os investimentos do programa Ciência sem Fronteiras e utilizar todo esse conhecimento e rede de contato adquiridos para contribuir com o desenvolvimento científico do Brasil”.

O objetivo do doutorando é que sua pesquisa nessa nova área se relacione com o desenvolvimento da ciência brasileira. “A tecnologia CRISPR/Cas9 e o avanços recentes nas ferramentas de engenharia genômica têm proporcionado uma verdadeira revolução científica no mundo afora, principalmente nas áreas de médica e biotecnológica. Tais avanços abriram uma gama de oportunidades que vão desde o tratamento de doenças até então consideradas incuráveis, como por exemplo infecções por HIV, até o desenvolvimento de biocombustíveis como forma de energia sustentável e melhoramento genético de espécies cultiváveis para aumento da produtividade agrícola. Essas são obviamente áreas de grande interesse para o Brasil, e o desenvolvimento científico-tecnológico do país nos anos futuros vai certamente depender da formação de pesquisadores com competência técnica em engenharia genômica”, conclui.

Consulte nesta página outras matérias sobre a atuação de bolsistas da CAPES.

(Pedro Arcanjo)

Bolsista publica artigo com novo método para estudo e conservação de aves

A bolsista de doutorado pleno no exterior pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Bianca Vieira publicou o trabalho Using field photography to study avian moult na revista internacional Ibis, que tem foco em trabalhos inovadores de ornitologia (estudo das aves) ligados a conservação, ecologia, comportamento e sistemática. Bianca desenvolve seu doutorado no Instituto de Biodiversidade, Saúde Animal e Medicina Comparada da Universidade de Glasgow, Reino Unido, pelo programa Ciência sem Fronteiras. O estudo avaliou o uso da fotografia para análises de troca de penas, conhecida como muda, das aves.

A bolsista de doutorado pleno no exterior pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Bianca Vieira publicou o trabalho Using field photography to study avian moult na revista internacional Ibis, que tem foco em trabalhos inovadores de ornitologia (estudo das aves) ligados a conservação, ecologia, comportamento e sistemática. Bianca desenvolve seu doutorado no Instituto de Biodiversidade, Saúde Animal e Medicina Comparada da Universidade de Glasgow, Reino Unido, pelo programa Ciência sem Fronteiras. O estudo avaliou o uso da fotografia para análises de troca de penas, conhecida como muda, das aves.

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Ave marinha trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) com as asas abertas e expondo as penas em muda (Foto: Bianca Vieira)

Todo ano, as aves precisam trocar suas penas para continuar a voar, pois estas se desgastam com o voo e exposição ao sol. “O estudo da muda historicamente sempre foi realizado com aves capturadas ou depositadas em museus. Essa limitação de ter que segurar a ave acabou tornando o conhecimento sobre o assunto bastante restrito apenas a pesquisadores com acesso a museus com muitas peles ou quem possuísse financiamento para toda a logística de captura das aves, incluindo equipamentos e licenças”, explica Bianca.

Com a confirmação da fotografia como método válido de estudo, a técnica agora pode ser amplamente aplicada por pesquisadores que possuem diferentes orçamentos. O estudo das aves por meio das fotos também torna a ciência mais participativa, pois permite incluir mais pessoas nos grupos de estudo e, inclusive, cidadãos interessados em colaborar com as pesquisas.

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A pesquisadora Bianca Vieira analisa os detalhes da fotografia de um talha-mar (Rynchops niger) em voo (Foto: Arquivo pessoal)

A pesquisadora complementa dizendo que a estrutura disponibilizada pela Universidade de Glasgow com o apoio da CAPES permitirá o avanço em diversos campos das Ciências Biológicas. “Aves sempre foram utilizadas como modelo de estudo para o desenvolvimento de teorias importantes que sustentam a nossa sociedade, a exemplo do estudo do bico dos tentilhões que permitiu verificar os efeitos da seleção natural na evolução das espécies. O método de uso sistemático da fotografia para verificar a muda nas aves pode trazer grandes avanços por ser mais fácil e barato de executar. Com as informações das fotos sobre a muda das aves, será possível realizar avanços na estimativa de idade das aves, no efeito do estresse sobre o animal durante períodos vulneráveis, em padrões de ecologia espacial, critérios de seleção de habitat, evolução, migração e estrutura de voo”, finalizou Bianca.

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